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Reforma do IR: impacto econômico e desafios na taxação das altas rendas

  • Ch Law
  • há 3 dias
  • 1 min de leitura

Um estudo técnico da consultoria de Orçamento da Câmara dos Deputados reforça a viabilidade da proposta de reforma do Imposto de Renda enviada pelo governo ao Congresso. Segundo a análise, a ampliação da faixa de isenção pode gerar impactos positivos significativos na economia, reduzindo a desigualdade de renda, aumentando o bem-estar social e estimulando o consumo. O estudo aponta que a medida pode provocar um crescimento imediato no PIB de aproximadamente R$10,3 bilhões, beneficiando especialmente os setores de varejo e serviços.


Além disso, a reforma deve aumentar a progressividade do imposto em 30% e reduzir a desigualdade de renda em 1,1%. Em termos fiscais, estima-se que a isenção e a redução tributária para rendimentos de até R$7 mil resultarão em uma renúncia de R$26,2 bilhões. No entanto, essa perda de arrecadação seria compensada com a taxação das faixas de renda mais altas, gerando um acréscimo de R$32,6 bilhões anuais.


O tema da compensação fiscal deve ser um dos principais pontos de debate no Congresso. Enquanto o governo defende a taxação das altas rendas como forma de equilíbrio fiscal, setores parlamentares devem propor alternativas, como a revisão de benefícios fiscais, para minimizar o impacto sobre contribuintes de maior poder aquisitivo.


A aprovação da reforma nos moldes originais enviados pelo Executivo ainda pode sofrer ajustes, mas o estudo reforça a estratégia do governo de defender a proposta como essencial para a justiça fiscal e o crescimento econômico. O desenrolar dessas discussões será crucial para determinar o futuro da tributação no Brasil e os impactos diretos para empresas e contribuintes.


 
 
 

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